quinta-feira, 22 de abril de 2010

Três mil amo-te depois


Há três mil amo-te atrás, Gaiato conheceu-a ainda menina de seus dezanove anos, sorriso inocente, frescura da juventude, apaixonou-se por suas fragilidades e pensou: creceremos juntos.
Gaiato era sonhador e prisioneiro do destino, bem intencionado mas pouco conhecedor de si próprio, perdeu a noção do amor e reinou na confusão, ela ainda menina, sempre sofrida regou o vestido de lágrimas, lágrimas essas que até hoje não secaram e ainda lhe encostam o vestido ao corpo curvilineo e bem assente.
Não colheu portanto Gaiato bom fruto do que semeou, apenas imagens que o acompanham e torturam, mas que lhe moldam como Homem. Sim, Gaiato ontem, hoje Homem passados três mil amo-te.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sinto e vejo o crescer do gaiato a cada dia que passa. É admirável e surpreende-me muitas vezes, sempre positivamente!!
É do tipo de gaiato que aprende com os erros e isso vai fazer com que vença na vida!!
O coração desse gaiato é puro e "algumas vezes" foi ingénuo...
O tempo urge e é importante que que o meu amigo gaiato volte a ser feliz... Nem que seja "Três mil amo-te depois" :D