quarta-feira, 30 de junho de 2010

A vida continua

Andar perdido de nós próprios sabe a auto flagelação, é tão bom sabermos quem somos mesmo sem sabermos porquê. È importante sobreviver até ás coisas boas que por si só não são eternas, urge aprender e crescer com o sofrimento.
È importante sentir e gritar - Eu amo!!
Eu estou aqui, eu sou o que faço.
Amanhã vou colher amor nas mulheres da minha vida, cuidar delas com carinho, são tantas, sou um homem de mulheres lindas, mulheres feitas de amor, senhoras do mundo.
A todas voçês o meu amor, a mim o vosso amor.
Bia, Titina, Taua, Nucha, Bel, Lili, Vanessa, Nair, Mel, Tita, Alicia, Iara, Lara e a futura mãe dos meus filhos. Sim porque os quero ter e faze-los mulheres e homens, alguém muito importante despolotou a minha evolução, obrigado a vida continua.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Perdoa-me

Perdoa-me do intimo do teu coração
Que o meu o meu já não tem fundo
porque o labirinto da minha expressão
encontra em ti o mais profundo

sábado, 19 de junho de 2010

Estranho

Tão só e tão forte

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ouvir ou ver

Sim imagino estás tão longe que dai é dificil ouvires, mas aqui entre nós, o coração vê e sente mais longe que a vista.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Decantação


Saibam que este texto era para ter nascido de outra maneira que chegou até a ganhar forma mas abandonei-o era muito depressivo e estava a ter dificuldade em fluir.
Nos ultimos meses tenho mergulhado em reflexão imposta, os pensamentos ocupam a minha cabeça de forma desorganizada não consigo dominá-los, isto porque me debato com uma guerra muito pessoal, tão pessoal como eu viver dentro de mim e por mais que tente explicar-me não consiga.
Ela partiu sem apelo nem agravo e de forma grave, foi um acto extremamente seco e doloroso para os dois, o ultimo olhar foi blindado, as emoções não se lhe transpareciam,os lábios estavam lividos e os olhos escorriam-lhe para um ponto qualquer no plano obliquo de projecção, o discurso pareceu-me maquinalmente estruturado, o cabelo não estava forte, e a aura era cinzenta.
Partiu com tal convicção que me fraccionou o espirito, partiu-me em bocados tantos como a areia da praia em que me abandonou, aquela a sua praia.
Eu fiquei com a peça de barro que modelá-mos e deixá-mos por acabar, olho para ela e não consigo definir o que realmente é, o que foi, apenas que a partilhámos e tinhamos um fim para ela, agora é apenas um objecto do qual posso dizer que teve o nosso toque.
Tudo me faz sentir que não terá sido em vão, que devo suplantar a culpa e a mágoa, fazer destas experiências a alavanca da minha vida, porque o erro e a dor ensinam, tenhamos nós arte para aprender.
Continuo a amá-la, tanto que me persigo de compulsividade como forma de banir a frustração, ainda existe um caminho para mim, e tem sido essa a chave para a minha sanidade, amar nunca é mau, mesmo que quem se ama nos seja invisivel, que se sinta melhor com outro alguém, não é crime amar, crime é transformar o amor em desprezo ou possessividade e raiva.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Beijo com sotaque

Pedi-lhe encarecidamente que pousasse a guitarra e parasse de cantar, desejei o beijo naquele momento, um beijo acicatado pelo sotaque.