domingo, 6 de dezembro de 2009
Para ti
È real, quando ela irrompeu naquele espaço, eu senti o seu cheiro invadir-me deliciosamente, gracioso, não o sei descrever. O seu caido vestido cinza delineando o seu corpo dispara os meus sentidos, eu não consigo ficar longe nem indiferente e toco, sinto e quero mais. É ela que me dá o vislumbre do amor incondicional. Para ti um beijo daqueles.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
RECLICKLAGEM - RAINHA DAS ILHAS 30/07/2001
Teu olhar é penetrante
como o de Eva que se viu tentada
tua voz um mi soante
pela areia do Sal salgada
da imaginação de um poeta brotaste
numa concha do oceano descobriste
que a sabura do mundo te está reservada
teu destino rainha das ilhas, é ser amada
teus pés estão longe
mas não a tua cabeça
pois nos teus pulmões corre
a brisa do mar que galga a praia
chorando a tua ausência
no teu sangue viaja o acorde de uma morna
e a dança manifesta-se nos teus gestos
RECLICKLAGEM - MULHER 1994
Mulher de longos cabelos
e olhos castanhos negrume
vida da minha vida
raiz do meu ciúme
olhar teus olhos é
olhar-te sem te ver
ver-te e te querer
querer-te e não te ter
amar-te é
beijar-te ao luar
durante a noite te amar
durante o dia pensar
no luar que fará
na noite que virá
Etiquetas:
RECLICKLAGEM - Para a Ana Teresa
RECLICKLAGEM - JOHNNY
Johnny passa bem esta noite
debaixo da ponte ao frio
da ponte sobre o rio Tejo
eras o rei da guitarra
o homem chave da farra
e agora quem te dá a mão?
Johnny tinha talento
não vivia das horas
não vivia do tempo
dedilhava a guitarra como poucos
deliciava a plateia
deixava-os loucos
era o rei da guitarra
o homem chave da farra
Bairro, Palma, Casal Garcia
a noite era eterna
até ser dia
álcool, drogas orgias
artes do prazer
carpe diem
RECLICKLAGEM - TOU
O quê que eu quero?
mais um dia desespero
tou na merda
tou mesmo cá em baixo
a chafurdar como os porcos
tou sem chama
sem luz e sem alma
sem Deus sem amor
sem rumo sem prumo
sem raizes
tou pequeno
tou inchado
tou podre sem voz
se me estás a querer dizer alguma coisa
eu não tou a ouvir
não acredito que chegarei a algum lado
se algum dia terei identidade
se algum dia encontrarei o amor
se terei filhos
uma profissão
um gato ou um cão
se terei uma casauma moto ou um carro
uma coisa sei que tenho
uma folha um lápis
ás vezes fome e sede
nem sempre um trabalho
tenho o amor de mãe
irmãs, familia e amigos
alguns dentes
imaginação
tenho pernas para andar
vontade de chorar
vontade de correr
tenho sonhos
ilusões
escrevo letras para canções
desenho só o que quero
o que queria sei bem
e não sei ao mesmo tempo
sou um pouco ao sabor do vento
quero fugir quero ir
quero ficar para não voltar sozinho
quero estar sozinho
escrever para ninguém ler
e ser compreendido
quero que te lembres de mim
e quero que me esqueças
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Dow Jones
O Ministro indigitado permanecerá do lado do povo oprimido na subsequência avassaladora, perante o obséquio fraudulento da eloquência partidária inerente da inércia que flagela a opinião pública...A manifesta falta de valores aglomeradores da intrínseca metamorfose vivenciada e perspectivada levanta a celeuma da onda de entusiasmo que dilacera as bases vociferadoras que omitem e anuem com os interessantes interesses dos interessados... Povo.. Escutemos a voz do poeta politico indegina cosmopolita, que ciranda e circunda os meios sociais económicos sustentados , que fique aqui ecoando nos ouvidos dos jovens idosos e jovens envelhecidos na sua embriaguez, que o inimigo comum da agricultura e da cultura é o chanceler Americano Sr. Dow Jones, o mentecapto mentor da crise..É.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Diferentes entre iguais
Cheguei a Portugal em 1983 e posso dizer que foi aqui que me fiz homem. Nasci em Angola e o sangue que me irriga é naturalmente africano tal como o meu tom de pele achocolatado.
Quando entrei para a escola primária era o único menino preto na turma e naturalmente que eu próprio não percebia o porquê de ser diferente e de por vezes ser apelidado pelos meus colegas de escarumba, além do facto de estranhar o meu cabelo encaracolado e espesso diferente do liso dos meus companheiros, cheguei a ter um complexo de inferioridade em relação á minha identidade, felizmente que ao crescer compreendi quão importantes são as diferenças entre os seres humanos.
O preconceito e a xenofobia infelizmente ainda existem entre nós, estão em todo o lado embora de forma leve e por vezes dissimulada, penso que a sua existência se deva á ignorância de factos, más experiencias com pessoas de outras etnias, má compreensão dos fenómenos sociais onde incluo a imigração e a segregação e por vezes pura incapacidade de lidar com as características que nos tornam a todos especiais e únicos entre os demais.
Eu devia contar onze ou doze anos, era um menino lúcido e pacato, certo dia a minha mãe mandou-me levar uns sapatos para arranjar no sapateiro, chegado lá o médico do calçado perguntou-me a idade e depois a minha escolaridade, espantado com a minha resposta retorquiu – muito bem meu menino, aproveita, nem todos os meninos da tua cor chegam onde tu chegaste. Durante muitos anos estas palavras ecoaram na minha cabeça, não será obviamente por uma questão de cor que um homem será mais ou menos capaz, mas por outro lado existem pessoas que devido á sua condição têm menos oportunidades. Já mais velho uma vez na merceeira do meu bairro a mãe de um grande amigo, praguejava que uns indivíduos pretos haviam deixado calote na mercearia, o filho desagradado respondeu – então mãe o Mauro está aqui – ao que a sua mãe arrematou – o Mauro não é bem preto, ele é educado, bom falante, tem modos gentis. Ora não será com certeza por estes predicados que um homem é superior, aliás existem muitos pretos educados e somos todos achados iguais no que concerne a esse respeito.
Todo o homem deve assim respeitar a cultura e características dos outros, não vê-la como pólo desagregador mas antes como elo e riqueza entre os povos. Diferentes entre iguais.
Quando entrei para a escola primária era o único menino preto na turma e naturalmente que eu próprio não percebia o porquê de ser diferente e de por vezes ser apelidado pelos meus colegas de escarumba, além do facto de estranhar o meu cabelo encaracolado e espesso diferente do liso dos meus companheiros, cheguei a ter um complexo de inferioridade em relação á minha identidade, felizmente que ao crescer compreendi quão importantes são as diferenças entre os seres humanos.
O preconceito e a xenofobia infelizmente ainda existem entre nós, estão em todo o lado embora de forma leve e por vezes dissimulada, penso que a sua existência se deva á ignorância de factos, más experiencias com pessoas de outras etnias, má compreensão dos fenómenos sociais onde incluo a imigração e a segregação e por vezes pura incapacidade de lidar com as características que nos tornam a todos especiais e únicos entre os demais.
Eu devia contar onze ou doze anos, era um menino lúcido e pacato, certo dia a minha mãe mandou-me levar uns sapatos para arranjar no sapateiro, chegado lá o médico do calçado perguntou-me a idade e depois a minha escolaridade, espantado com a minha resposta retorquiu – muito bem meu menino, aproveita, nem todos os meninos da tua cor chegam onde tu chegaste. Durante muitos anos estas palavras ecoaram na minha cabeça, não será obviamente por uma questão de cor que um homem será mais ou menos capaz, mas por outro lado existem pessoas que devido á sua condição têm menos oportunidades. Já mais velho uma vez na merceeira do meu bairro a mãe de um grande amigo, praguejava que uns indivíduos pretos haviam deixado calote na mercearia, o filho desagradado respondeu – então mãe o Mauro está aqui – ao que a sua mãe arrematou – o Mauro não é bem preto, ele é educado, bom falante, tem modos gentis. Ora não será com certeza por estes predicados que um homem é superior, aliás existem muitos pretos educados e somos todos achados iguais no que concerne a esse respeito.
Todo o homem deve assim respeitar a cultura e características dos outros, não vê-la como pólo desagregador mas antes como elo e riqueza entre os povos. Diferentes entre iguais.
Sr Campbell
Sr. Campbell tome conta da minha menina
Que está longe, perto de mim não quer ficar
Ela é linda ela é alegre, mas cuidado Sr. Campbell
Ela vai guardar dentro dela a saudade
E no coração a lembrança vaga de um menino
Alegre e triste como ela
Sr. Campbell deixe a menina brilhar
Até seu brilho o ofuscar.
Ela não é como as aves que você estuda
Pois ela voa sem asas
Porém Sr. campbell a menina precisa de seu menino
Triste e alegre como ela
Que está longe, perto de mim não quer ficar
Ela é linda ela é alegre, mas cuidado Sr. Campbell
Ela vai guardar dentro dela a saudade
E no coração a lembrança vaga de um menino
Alegre e triste como ela
Sr. Campbell deixe a menina brilhar
Até seu brilho o ofuscar.
Ela não é como as aves que você estuda
Pois ela voa sem asas
Porém Sr. campbell a menina precisa de seu menino
Triste e alegre como ela
Terrorismo
Sai de casa apressado, antes bebi uma grande chávena de café, encostei-me ao parapeito da janela do meu quarto e tentei sentir o ambiente que me envolvia nessa manhã. Havia uma missão a cumprir e nunca sabemos quando será a ultima. A ordem partiu de um alto comando, era necessário atingir o capitalismo na mouche, custou-me acreditar que me tivessem incumbido de tal honra, parti então para cumprir o meu destino, eles chamam-me terrorista, eu prefiro que me apelidem de soldado da verdade. Acomodei o engenho no interior da minha gabardina e segui. Chegado ao centro de decisão politica e económica aguardei pelo momento mais oportuno e no qual pudesse causar mais estragos, chegada a hora activei o meu engenho, deu-se então uma explosão de palavras saídas do meu caderno de rascunhos, os textos atingiram muita gente, que não conseguia reagir aos temas então dissecados, a destruição de dogmas foi de tal ordem que não ficou nenhum para contar o sucedido, vou seguir em frente, palavrista dogmicida continua a andar.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
E se um dia encontrares o amor?
Se um dia encontrares o amor,
vais adormecer no banco de trás.
Vais beber o juizo e esquecer a sua companhia.
Trocá-lo por outros encantos.
Combinar com ele e não ir.
Vais querer te-lo longe e saudoso.
Vais espreme-lo e jorrar seu sumo.
Vais irritá-lo e ele vai embora,
sem saber a que horas volta
vais adormecer no banco de trás.
Vais beber o juizo e esquecer a sua companhia.
Trocá-lo por outros encantos.
Combinar com ele e não ir.
Vais querer te-lo longe e saudoso.
Vais espreme-lo e jorrar seu sumo.
Vais irritá-lo e ele vai embora,
sem saber a que horas volta
Dear Nobel
Caro amigo Nobel, folgo sempre em ouvir-te e desta vez não fujo á regra, estive atento ás tuas declarações e acolhia-as em mim impávido e sereno, conclui que estás cada vez mais incisivo a fazer o marketing dos teus livros, ao falar assim do livro que mais inspirou a tua carreira criaste uma onda de curiosidade em volta do teu novel rebento «CAIM», sabes eu sei a verdade que está por trás, meu caro embora não tenha lido nenhum livro teu, este eu quero comprar. A biblia! Nós já a lemos tantas vezes.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A mulher, a musa.
aquele artista tem uma musa secreta
e está apaixonado por um desenho
de Milo Manara
a sua musa vive num castelo
no alto de um monte habitado
por seres mágicos
aquele artista vê a sua inspiração
dedilhar-lhe uma corda
em volta do pescoço
a sua musa é uma égua selvagem
que gosta de correr os vales
solta como uma brisa
o artista vive do belo
que nela existe, mas...
há mais belo no mundo?
e ele rejubila com as criaturas aladas
que o arquitecto criou,
existem por ele
perdida uma musa
outras se acharão,
para serem personificadas
quando mais musas
não houver,
ele as irá criar
tal como Milo Manara
desenhou a mulher
com vida
ele inventou a égua
que num dia de sol
a brisa levou
e está apaixonado por um desenho
de Milo Manara
a sua musa vive num castelo
no alto de um monte habitado
por seres mágicos
aquele artista vê a sua inspiração
dedilhar-lhe uma corda
em volta do pescoço
a sua musa é uma égua selvagem
que gosta de correr os vales
solta como uma brisa
o artista vive do belo
que nela existe, mas...
há mais belo no mundo?
e ele rejubila com as criaturas aladas
que o arquitecto criou,
existem por ele
perdida uma musa
outras se acharão,
para serem personificadas
quando mais musas
não houver,
ele as irá criar
tal como Milo Manara
desenhou a mulher
com vida
ele inventou a égua
que num dia de sol
a brisa levou
sexta-feira, 6 de março de 2009
Puta - por Meercats letra: Patchy argenteuille
vou partir a loiça
se há quem me ouça
se há quem me escute
por mais que isso custe
entregámos o poder nas mãos erradas manchadas
com o sangue de mais um submisso
e digo isso porque abri o olho
e quero ser um piolho
no cabelo grisalho
desses tipos que viciam o baralho
e passam-me os duques para a mão
repudia-me essa sensação
ele é bom rapaz mas
um pouco fora dos cânones que a sociedade lhe criou
ele é bom rapaz mas
desviou meio mundo meio mundo o desviou
puta, da mentira bem vestida
luta, face á sua investida
diz, que eu sou seu aprendiz
mas sei bem o que eu faço sei bem o que eu fiz
caneta, preta na mão
poeta, que aprende a lição
rima, que a todos nos ensina
que a verdade é uma mina
que ninguém domina não
cego, é aquele que não quer ver
ego, muitos deixaram de o ter
palavra feita verso versus verso feito arma
espelho da minha vida mensageira do meu karma
as palavras são assim
pululam como insectos insurrectos
que falam dialectos computam informação classificada
exprimida retirada são
no fundo nada no fundo nada
sendo tudo querem se fazer ouvir
neste mundo que é mudo sobretudo
sobre aqueles que á pala das palas
e luz imperial que os encandeia
não vêem não vêem.
se há quem me ouça
se há quem me escute
por mais que isso custe
entregámos o poder nas mãos erradas manchadas
com o sangue de mais um submisso
e digo isso porque abri o olho
e quero ser um piolho
no cabelo grisalho
desses tipos que viciam o baralho
e passam-me os duques para a mão
repudia-me essa sensação
ele é bom rapaz mas
um pouco fora dos cânones que a sociedade lhe criou
ele é bom rapaz mas
desviou meio mundo meio mundo o desviou
puta, da mentira bem vestida
luta, face á sua investida
diz, que eu sou seu aprendiz
mas sei bem o que eu faço sei bem o que eu fiz
caneta, preta na mão
poeta, que aprende a lição
rima, que a todos nos ensina
que a verdade é uma mina
que ninguém domina não
cego, é aquele que não quer ver
ego, muitos deixaram de o ter
palavra feita verso versus verso feito arma
espelho da minha vida mensageira do meu karma
as palavras são assim
pululam como insectos insurrectos
que falam dialectos computam informação classificada
exprimida retirada são
no fundo nada no fundo nada
sendo tudo querem se fazer ouvir
neste mundo que é mudo sobretudo
sobre aqueles que á pala das palas
e luz imperial que os encandeia
não vêem não vêem.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Procuro caverna
Algures na minha infância tive o sonho de combater o crime debaixo de uma mascara, iria ser um género de Batman, sem poderes mas dotado de força mental e skills acrobáticos. como não arranjei uma caverna, desisti de tal carreira. Ontem depois do trabalho parei num banco de jardim á conversa com dois amigos, a dado momento ouvimos gritos e dois putos numa fuga desenfreada, porém o mais atrasado parecia arrastar uma mala penosamente pela calçada, o jovem ao ver a minha aproximação largou a sua carga, que era nada mais nada menos que uma senhora a atirar para os 50 anos que vinha agarrada aos seus pertences. Ainda tive o instinto de travar o vilão com uma placagem típica de râguebi mas contentei-me com o facto de terem recuado nas suas intenções. Procurei saber o estado da senhora mas o choque levou-a a arremessar um objecto na minha direcção é que tanto eu como os vilões somos da cor do fato do Batman ( lol), não me admirei as pessoas vivem no medo e esses putos precisam de uma orientação, talvez eu ainda vá a tempo, conhecem alguém que tenha uma caverna para alugar?
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Utopias
Não é fácil sair da cama numa chuvosa e fria manhã de inverno, depois de ter passado a noite a ouvir o chapinhar das gotas de chuva no telhado e tiritando com a humidade instalada na espinha. Lavei os dentes muito a custo e acho que sai de casa ainda com uma ramela pendurada.
Eram porventura 7:45 h quando me abeirei de uma máquina de café daquelas multi-usos que também vendem snacks, bolos, sandes, chocolates, snacks ( lol) e afins. Contei os trocos, quase á justa para variar e quando vou escolher o meu artigo favorito no lugar do dito, estava escrito no botão: alegria, como! Concerteza uma brincadeira de mau gosto de um dos madrugadores pilantrinhas colegiais que ao inicio da manhã parecem já uns hiperactivos, pobres pais. Mais abaixo encontro amor! Dah os putos até que são hiperactivos, mas amor! Não os revia em tal acto, estava deslocado do perfil deles. Prossegui a leitura dos botões e lá vinham escritos: sorte, bom-olhado, saúde, trabalho, anti-depressivo (lol), sexo, fertilidade, tesão (lol). Enfim muitas das coisas almejadas por nós singulares humanos e no expositor estes produtos vinham acompanhados de belas embalagens que fariam corar de inveja qualquer designer italiano pomposo. Obviamente que eu comecei a conjecturar sobre o meu ou meus produtos favoritos, de frisar que pela módica quantia de 2 euros a unidade, não era barato de todo mas tendo em conta os benefícios... meti os dois aeros lá para dentro de uma ranhura ornada com pequenos twitters vermelhos piscando interpoladamente (lol) e comecei a ficar ansioso pelo meu produto....mas não é que o raio da moeda encravou a máquina. Pára disse para mim esperei pacientemente durante 2 segundos e espetei-lhe um bico.
O resultado foi: uma unha partida; máquina para a proveniência sem retorno previsto, e a merda dos meus dois aeros metidos nela e nem café bebi, essa coisa de felicidade para as camadas é uma puta de uma utopia.
Eram porventura 7:45 h quando me abeirei de uma máquina de café daquelas multi-usos que também vendem snacks, bolos, sandes, chocolates, snacks ( lol) e afins. Contei os trocos, quase á justa para variar e quando vou escolher o meu artigo favorito no lugar do dito, estava escrito no botão: alegria, como! Concerteza uma brincadeira de mau gosto de um dos madrugadores pilantrinhas colegiais que ao inicio da manhã parecem já uns hiperactivos, pobres pais. Mais abaixo encontro amor! Dah os putos até que são hiperactivos, mas amor! Não os revia em tal acto, estava deslocado do perfil deles. Prossegui a leitura dos botões e lá vinham escritos: sorte, bom-olhado, saúde, trabalho, anti-depressivo (lol), sexo, fertilidade, tesão (lol). Enfim muitas das coisas almejadas por nós singulares humanos e no expositor estes produtos vinham acompanhados de belas embalagens que fariam corar de inveja qualquer designer italiano pomposo. Obviamente que eu comecei a conjecturar sobre o meu ou meus produtos favoritos, de frisar que pela módica quantia de 2 euros a unidade, não era barato de todo mas tendo em conta os benefícios... meti os dois aeros lá para dentro de uma ranhura ornada com pequenos twitters vermelhos piscando interpoladamente (lol) e comecei a ficar ansioso pelo meu produto....mas não é que o raio da moeda encravou a máquina. Pára disse para mim esperei pacientemente durante 2 segundos e espetei-lhe um bico.
O resultado foi: uma unha partida; máquina para a proveniência sem retorno previsto, e a merda dos meus dois aeros metidos nela e nem café bebi, essa coisa de felicidade para as camadas é uma puta de uma utopia.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
As meninas do ano ou o ano delas
Entrei o ano a pensar num tema que ocupou boa parte do tempo de antena do meu prosencéfalo ( se é assim que se escreve). Ora questão nº 1: os relógios de todas as maternidades estão milimetricamente sincronizados?. Nº 2: dispõem os mesmos de meios tecnológicos semelhantes aos existentes nas metas de fórmula 1?
Pois! eu sei que vós não sabeis. Vivendo nós numa selvajaria de competitividade, tudo o que é prémio ou nos traga benefícios é de extrema utilidade, mesmo que seja o fornecimento de fraldas descartáveis durante um ano, ora eis que me imagino dividido em três colocado em três distintas maternidades a observar três mamas em trabalho de parto numa luta desenfreada para serem as 1ªs mamas do ano e a ouvir: - força, força já só nos faltam 11 segundos, ou - calma calma não nasças agora ainda faltam 7 segundos, ou ainda - doutor já calculou o tempo para a conclusão da cesariana é que o prémio dava cá um jeitão. As três meninas como que miraculosamente ultrapassaram a meta ex aequo, sim porque no meu sonho estava tudo cientificamente sincronizado havia laser's e tudo.
3 meninas hum!!!! Aqui para co mim houve por ai manipulaçom genética.
Pois! eu sei que vós não sabeis. Vivendo nós numa selvajaria de competitividade, tudo o que é prémio ou nos traga benefícios é de extrema utilidade, mesmo que seja o fornecimento de fraldas descartáveis durante um ano, ora eis que me imagino dividido em três colocado em três distintas maternidades a observar três mamas em trabalho de parto numa luta desenfreada para serem as 1ªs mamas do ano e a ouvir: - força, força já só nos faltam 11 segundos, ou - calma calma não nasças agora ainda faltam 7 segundos, ou ainda - doutor já calculou o tempo para a conclusão da cesariana é que o prémio dava cá um jeitão. As três meninas como que miraculosamente ultrapassaram a meta ex aequo, sim porque no meu sonho estava tudo cientificamente sincronizado havia laser's e tudo.
3 meninas hum!!!! Aqui para co mim houve por ai manipulaçom genética.
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