terça-feira, 27 de outubro de 2009

Terrorismo

Sai de casa apressado, antes bebi uma grande chávena de café, encostei-me ao parapeito da janela do meu quarto e tentei sentir o ambiente que me envolvia nessa manhã. Havia uma missão a cumprir e nunca sabemos quando será a ultima. A ordem partiu de um alto comando, era necessário atingir o capitalismo na mouche, custou-me acreditar que me tivessem incumbido de tal honra, parti então para cumprir o meu destino, eles chamam-me terrorista, eu prefiro que me apelidem de soldado da verdade. Acomodei o engenho no interior da minha gabardina e segui. Chegado ao centro de decisão politica e económica aguardei pelo momento mais oportuno e no qual pudesse causar mais estragos, chegada a hora activei o meu engenho, deu-se então uma explosão de palavras saídas do meu caderno de rascunhos, os textos atingiram muita gente, que não conseguia reagir aos temas então dissecados, a destruição de dogmas foi de tal ordem que não ficou nenhum para contar o sucedido, vou seguir em frente, palavrista dogmicida continua a andar.

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