quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Padrinho á espanhola

O meu nome é Paulo, e sinto-me um patinho feio. Gosto de uma amiga faz rigorosamente sete anos, três meses, uma semana, dois dias, duas horas e trinta e três minutos. Durante todo esse tempo ela já teve seis namorados e três amizades coloridas e eu conheci-os a todos (o valor das amizades coloridas foi uma aproximação, pois como não eram relações oficiosas fiquei um pouco á nora). Estimo que já gastei 5.987 euros e 19 cêntimos em prendas (descontei coisas tais como bebidas ou gasolina nas alturas em que a levo a passear quando ela precisa de espairecer e esquecer as desilusões amorosas). Ela já me disse pelo menos doze vezes este ano e ainda vamos em Março que jamais haverá alguma coisa entre nós além de uma grande amizade. Já me masturbei com ela no meu pensamento, salvo erro cento e vinte e três ocasiões, nas outras 2mil quinhentas e noventa e sete não pensei só nela. Dez minutos foi o tempo máximo que consegui ficar sem estar apaixonado por ela, e isso foi quando a apanhei a fazer sexo anal com o namorado na minha casa da terra em cima da cama dos meus pais, por ocasião do ano novo. Uma vez ela disse que eu era o homem perfeito, e que era pena sermos tão amigos, pois ela não queria estragar as coisas. Convidou-me para ser seu padrinho de casamento. Sr. Doutor, não quererá ela com isto dizer que me quer como padrinho á espanhola?

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