Era eu que me escondia por trás da cortina onde tu em tempos pernoitas-te, era eu que lutava com armas desiguais amordaçado num amor doentio, era eu que me espremia de dignidade, era eu o corpo putrefacto que pontapeavas sem sequer me conhecer, era eu o fraco que se amava pouco.
Sou eu o mesmo que deixa cair a máscara que já não lhe serve
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